Enredo


Introdução ao Enredo
Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense.  Mas, o circo como conhecemos hoje só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 000 pessoas. A atração principal eram as corridas de carruagens. Mas com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma.  Roma por sua vez, tem papel muito importante na história do circo.
Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. "Nasciam assim às famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro".
Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1 001 habilidades, o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições eqüestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista.
Enredo  - CARNAVAL... UM CIRCO DE MAGIA – CARNAVAL 2014 – Nação Guarani
"A magia do circo... Magia no mais fantástico sentido da palavra. O mais puro prazer de pisar no picadeiro, de ter o poder de emocionar o público, fazendo-os sorrir, vibrar!!!
Assustam com o perigo, entristecem com um drama, provam os mais diversos tipos de sensação em um período em que os artistas mostram seu trabalho. Uma viagem ao mundo da fantasia. música, luzes, coloridos apoteóticos, fumaça, bolinha de sabão, e ahhhh, o cheirinho de pipoca, do algodão doce dos ambulantes vendendo qualquer guloseimas para entreter a grande plateia. Um elenco fascinante de mulheres e homens deslumbrantes, trajes maravilhosos que brilham como um céu estrelado. A eterna alegria das crianças .É o Circo que passa em cores, com seus palhaços alegrando toda gente. Trapezistas com coragem e destemor. Bailarinas e coristas orientais acenam em seus feitos acrobáticos muita graça e amor, sem deixar de se emocionar com a relação entre feras amestradas e seu domador. Malabaristas com fama internacional, patinadores, borboletas e mágicos  completam este quadro sensacional.
E o público assiste encantado  a esse espetáculo que passa.........  

Ah, se eles soubessem... Se eles pudessem imaginar nossa vida real...Se soubessem o sacrifício que fazemos para montar um circo ou um carnaval, ensaiar um número ou um enredo, aparentando ser algo tão fácil, tão simples. A dedicação ao confeccionarmos nossos trajes, ao bordar cada brilho que nos transformará  todos em musas e galãs. A ansiedade que passamos na avenida em seu longo picadeiro. Pois a vida do artista é tudo que lhe pertence.....Se eles imaginassem tudo isso, saberiam que nós, artistas circenses e do carnaval, temos muito mais valor na vida real. Nela, não existem luzes coloridas, mas sim o preto e branco, que com nossos ideais de sonho e fantasia vamos colorindo aos poucos; nela, não existem brilhos artificiais, mas sim o raro brilho interior de cada um...!!
Aí sim, nos aplaudiriam de pé, pois o aplauso nada mais é que um beijo na alma do artista, nesse circo que passa em cores de um povo, de todos enfim.